08 março 2008

Bryan Adams: 18 Till I Die


( Foto: Rita Carmo )

A azáfama natural de um fim de tarde em véspera de fim de semana no coração da capital portuguesa era totalmente indiferente aos fãs que encheram a sala do Maxime para celebrar o regresso de Bryan Adams aos discos de originais, aos concertos ao vivo, e ao nosso país. O canadiano sentiu-se em casa e retribui com uma simpatia desarmante onze canções na maioria clássicos da sua carreira. Um aperitivo para o grande concerto de Dezembro anunciado para o Pavilhão Atlântico.

A primeira impressão que marca este reencontro com Bryan Adams é que o homem continua a exibir a mesma figura de puto que sempre o caracterizou levando-nos mesmo a acreditar que ele diz a verdade quando canta «18 Till I Die».
Vestindo simplesmente uma sweat shirt preta e acompanhado da sua guitarra acústica, por vezes usando também uma harmónica, Bryan esteve completamente à vontade frente a uma plateia composta de fãs dedicados, que suaram para arranjar convite, imprensa, e convidados.

O alinhamento foi escolhido na hora democraticamente já que o cantor foi satisfazendo os vários pedidos vindos do público acabando por ser um desfile dos seus mais emblemáticos sucessos em versão acústica. Não faltaram «Summer of 69», «Cuts Like A Knife», «Can’t Stop This Thing We’ve Started», «Back To You», ou «Straight From The Heart».
E como seria previsível o ambiente foi de grande festa com a plateia cantar de tal maneira afinada e entusiasmada que Bryan chegou a perguntar se era mesmo preciso ele cantar. O diálogo entre as músicas foi constante e bem disposto soltando gargalhadas quando o cantor perguntou se aquele espaço era um restaurante, ou uma casa de "strip".

Foram onze temas para celebrar o regresso com disco novo entitulado «11», e de onde sairam três amostras: «Oxygen», «I Thought I’d Seen Everything», e «Walk On By».
Cerca de uma hora que soube a pouco mas que vai conhecer novo episódio em Dezembro quando Bryan Adams encher o Pavilhão Atlântico.