O regresso a Portugal acontece no âmbito da digressão mundial "Sticky and Sweet", iniciada em Agosto no Reino Unido.
Nesta nova digressão Madonna mantém a postura de irreverência e polémica.
Em Cardiff, no Reino Unido, interpretou "Get Stupid" enquanto eram projectadas em fundo imagens de Hitler, de Robert Mugabe e de John McCain.
Em Roma, dedicou a música "Like a virgin" ao Papa Bento XVI.
Com 50 anos, feitos em Agosto, Madonna chegará a Lisboa com uma equipa de 250 pessoas e mais de 600 horas de ensaios.
O palco terá apenas 45 centímetros de altura, porque a cantora quer estar ao mesmo nível dos espectadores. O concerto será dividido em quatro partes, cada uma com coreografia, cenário e guarda-roupa específico.
Produção milionária nos 25 anos de carreira
Madonna terá a seu lado 16 bailarinos e 12 músicos para interpretar 25 anos de carreira, com uma breve passagem pelo passado com "Into the groove", "Like a prayer" ou "La isla Bonita", tema revisitado na companhia de músicos ciganos romenos.
As jóias que vai usar estão avaliadas em 1,2 milhões de euros.
Nesta digressão, Madonna não dispensa ainda um massagista, um quiroprático, 12 trampolins para treinar com os bailarinos e 69 guitarras para os músicos.
A primeira parte do concerto em Lisboa é feita pela cantora sueca Robyn.
O recinto abrirá ao público às 17:00, Robyn começa a actuar às 20:00 e Madonna entrará em palco às 21:15.
"Hard Candy", o 11.º álbum da sua carreira que justifica a actual digressão, já ultrapassou os três milhões de exemplares vendidos e representa o fim de um contrato de 25 anos com a editora Warner.
A última digressão de Madonna, "Confessions", de 2006, rendeu 139 milhões de euros só de receitas de bilheteira.
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