31 maio 2009
30 maio 2009
Festival Here and Now no Pavilhão Atlântico: Nem 8 nem 80
Chegou-se a temer que o evento fosse algo embaraçoso na primeira hora e meia. Além do recinto apresentar uma fraca assistência, os poucos presentes davam mostras de não terem grandes saudades dos Curiosity Killed the Cat, aliás, deu ideia de nem saberem quem eram. O vocalista Ben Volpeliere-Pierrot pouco conseguiu fazer para vencer a indiferença.
Foi assim que arrancou o Here and Now, uma espécie de 5 em 1 em que o truque é ter um palco ocupado por músicos que dominem os sons característicos dos anos 80, onde não podem faltar os teclados. Os instrumentistas são sempre os mesmos ao longo da noite o que permite uma rodagem relativamente rápida entre os cinco vocalistas que representam a pop de há duas décadas.
Nesta visita ao baú deu para relembrar os tempos de adolescência, e é agarrados a essas memórias que muitos milhares de trintões e quarentões alimentam rádios que tocam até à exaustão temas que enchem centenas de compilações eighties. Foi assim que deu para lembrar que foram estas bandas as responsáveis pela onda de palminhas sincronizadas no público que ainda hoje poluem concertos de forma indiscriminada, que foi esta gente que deu luz às baladas ao vivo puxando dos isqueiros, e que foi esta geração que incentivou os gordurosos solos sempre acompanhados com o popular air guitar.
Da colheita escolhida pelo Here and Now para vir a Lisboa é fácil avaliar o seu prazo de validade- Os já falados Curiosity Killed the Cat, e os ABC eram perfeitamente evitáveis. Os ABC ainda arrancaram um coro de acompanhamento em «The Look of Love», e apenas isso. Com cinquenta e um anos, Nick Kershaw apresentou-se com ar de avô de cabelo e barba branca mas conseguiu ser o primeiro da noite a levar ao rubro a plateia com uma sucessão de canções que nem nós sabemos bem porque é que ainda nos soam tão familiares. O destaque vai, claro, para «I Won`t Let the Sun Go Down on Me».
Mas a celebração dos anos 80 só conheceu verdadeiramente o seu auge com a presença feminina em palco. A americana Belinda Carlisle, que brilhou na primeira metade da década de 80 com as The Go Go`s, apresentou-se muito elegante, e com imagem cuidada ao melhor estilo da sua Hollywood natal. Com ar de executiva cinquentona Belinda recuperou os êxitos que todos queriam ouvir e cantar. Mesmo com algumas falhas o que contou foi a força de «Live Your Life Be Free», «I Get Weak», «Circle in the Sand», «Leave a Light On» e «Heaven is a Place on Earth».
Menos bem conservada Kim Wilde, com uns valentes quilos a mais, foi a grande agitadora da noite. Atitude bem mais forte que os restantes vocalista, a louraça arrasou com uma plateia nessa altura já muito bem composta e entusiasmada. Valeu especialmente pela recordação de «You Came» e o hino «Kids in America» que foi mesmo o ponto mais alto da noite.
Estavam satisfeitos os muitos grupos de amigos que se juntaram para recordar tempos em que não havia iphones, internet, e o Benfica ganhava muito, daí não se ter estranhado alguns gritos à Glorioso vindos da tribuna, era noite de revivalismos. No entanto a noite não acabava sem a presença de Rick Astley que mostrou o que sempre foi. Um charlatão a viver dos rendimentos de uma orelhuda canção, «Never Gonna Give You Up». Ao fim de 20 anos ainda manter aquela altiva postura por tão pouco merece o nosso elogio.
29 maio 2009
Anos 80 celebrados no Pavilhão Atlântico
O preço dos bilhetes para este espectáculo exclusivamente feito com bandas dos anos 80 varia entre os 41 e os 61 euros. Cada grupo tem vinte minuto para desfilar clássicos.
Os concertos começam às 21h00. Após o final, previsto para as 00h15, está marcado after show com DJ nacionais.
Podem contar com reportagem amanhã.
28 maio 2009
Jarvis Cocker em Coura
A história de Jarvis Cocker está intrinsecamente ligada aos Pulp, não fosse ele o fundador da banda e a alma criativa por detrás do sucesso de um dos ícones do movimento Britpop, nos anos 90. Adjectivos são difíceis de encontrar para classificar álbuns como “His ‘n Hers”, “Different Class”, “This Is Hardcore” ou “We Love Life” e que David Bowie não desdenharia, certamente.
Agora a solo, lançou este ano “Further Complications”, segundo álbum em nome próprio, produzido pelo mítico Steve Albini e que sucede a “Jarvis”, editado em 2006. A digressão para promover o disco começa já este mês, chegando ao Festival Paredes de Coura no dia 1 de Agosto.
27 maio 2009
The Answer Abrem para AC/DC
Dylan e McCartney vão gravar juntos no Verão!!
A história teve o seu primeiro capítulo, o ano passado, quando McCartney afirmou que "seria muito amável" gravar com Dylan "porque o admiro muito". Este escancarou a porta para uma eventual colaboração, há semanas, dizendo que "seria fascinante fazer algo com Paul", embora tivesse acrescentado que os caminhos teriam que se cruzar para que algo acontecesse. O assunto surgiu, durante a entrevista, quando lhe lembraram que havia composto, na década de 80, canções com outro ex-Beatle, o falecido George Harrison, no supergrupo Traveling Wilburys, que contou também com outros músicos conhecidos, como Roy Orbison, Tom Petty ou Jeff Lynne da Electric Light Orchestra.
Depois da publicação da entrevista, no princípio do mês, um porta-voz do ex-Beatle veio a público afirmar que McCartney "estaria interessado num encontro, tendo como finalidade gravarem qualquer coisa, não especificada, em conjunto. Tudo indica, portanto, que o enlace vai mesmo acontecer.
Actualmente com 68 anos, Dylan, lançou recentemente o seu 33º álbum de originais, "Together Through Life", tendo alcançado o primeiro lugar do top de vendas nos Estados Unidos e Inglaterra, os dois tradicionais barómetros da indústria da música. De alguma forma é o renascimento comercial de Dylan que, com a excepção do álbum "Modern Times" de 2006, já não alcançava um primeiro lugar na tabela de vendas americana desde "Desire", de 1976.
Com 66 anos, McCartney tem estado mais discreto. O ano passado editou o álbum "Electric Arguments" referente ao seu projecto paralelo The Fireman. O seu último álbum de originais em nome próprio data de há dois anos, "Memory Almost Full", um disco que teve um impacto discreto. Agora podem estar prestes a formar a dupla dos sonhos de qualquer produtor musical.
26 maio 2009
Skunk Anansie de Volta
25 maio 2009
Festival Silêncio! dá voz à música e às palavras
O festival vai ter espaço para actividades diversificadas, incluindo concertos, um poetry slam (uma espécie de concurso de poesia à desgarrada, concentrado em doses de três minutos), conferências, debates sobre audiolivros, leituras encenadas e espectáculos de spoken word (declamações).
Rodrigo Leão, José Luís Peixoto, Olivier Rolin, Adolfo Luxúria Canibal, Rogério Samora, JP Simões, Francisco José Viegas, Sam the Kid, Jorge Silva Melo, DJ Ride, Filipe Vargas, John Banzai, Mark-Uwe Kling, Maria João Seixas, Alex Beaupain e Wordsong são alguns dos nomes que irão desfilar pelos palcos do festival, "para que Lisboa dê lugar à palavra, aceitando o silêncio quando ele se impõe", refere a organização.
"Debater o futuro de novos suportes como o audiolivro convocando escritores, jornalistas e editores. Dar a conhecer as mais recentes tendências artísticas nesta área é o objectivo do Festival Silêncio!", indicam ainda os responsáveis.
Uma das actividades que está a gerar mais curiosidade e interesse é o poetry slam. "Considerado uma das mais recentes e cosmopolitas tendências da noite das grandes capitais, o poetry slam tem alcançado enorme sucesso nos bares de Berlim, Nova Iorque, Paris ou Londres. O conceito é simples: basta escolher um tema, tratá-lo de forma crítica e espirituosa, adicionar algumas rimas e declamá-lo de forma dramática no espaço de três minutos no palco de um clube, neste caso, o MusicBox", refere a organização.
Este concurso vai contar com oito participantes e um júri composto por seis convidados. Confirmados estão Fernando Alvim, Rui Zink, José Luís Peixoto e Ana Padrão. O músico, compositor e escritor JP Simões será o anfitrião da noite.
O festival é organizado pela 101 Noites, MusicBox, Goethe-Institut Portugal e Instituto Franco-Português.n
James Morrison e Bloc Party no Algarve
Morrison actua a 5 de Agosto. Os Bloc Party no dia seguinte.
A 7 de Agosto, a noite será dirigida a um público mais adulto. O último dia destina-se a sons mais pesados, revelou Álvaro Ramos, da Ritmos & Blues, em conferência de imprensa.
Para além do palco principal, haverá também uma tenda electrónica. O Disco Digital sabe que DJ Tiesto é um dos nomes prováveis para este espaço.
O preço dos bilhetes diários é de 50 euros ou 80 (para quatro pessoas). O passe individual para o festival custa 80 euros ou 240 euros (quatro pessoas).
A partir de amanhã, pelas 23h59, os ingressos estarão disponíveis no site do evento.
O Rock One é um festival de música e desporto automóvel. A organização pretende que o evento passe a ser realizado a cada ano ímpar.
in Disco Digital
23 maio 2009
Noites Ritual
Os Deolinda e os Mão Morta são os cabeças-de-cartaz das noites Ritual, que se realizam a 28 e 29 de Agosto nos Jardins do Palácio de Cristal no Porto.
Na primeira noite, actuam Dead Combo, Foge Foge Bandido e os Deolinda, no palco principal. One Man Hand, Noiserv e Peltzer vão estar vão estar no Palco Ritual.
A 29 de Agosto, é a vez dos Pontos Negros, Blind Zero e Mão Morta. Hot Pink Abuse, Paul da Silva e Andrew Thorn estarão presentes no Palco Ritual.
A entrada é livre.
21 maio 2009
FMM Sines programa completo!
FMM Sines programa completo!
Lee 'Scratch' Perry como principal cabeça-de-cartaz, The Ukrainians em Porto Covo (lembram-se da banda do guitarrista dos Wedding Present que nos anos 80 divertiam John Peel com as suas versões dos Smiths?), a recente descoberta de Rupa & the April Fishes, o pianista cubano Chucho Valdés, os congoleses Kasaï All Stars (à terceira é de vez!), os nova-iorquinos Chicha Libre, reinventores das chichas/cumbias peruanas, são, entre outros, os principais destaques da 11ª edição do FMM, cujo cartaz a organização do FMM Sines acaba de divulgar. Vai haver música proveniente de quase todos os continentes (só a Ocêania ficou de fora), muita música portuguesa (entre outros, os Oquestrada abrem o festival e à guitarra portuguesa e, depois, a Janita Salomé, cabem as tradicionais honras de abertura do castelo), alguns regressos (caso dos diabólicos finlandeses Alamaailman Vasarat e dos polacos Warsaw Village Band), muitos cruzamentos de culturas, geografias e cronologias (os chineses Hanggai a trazerem os cantos guturais mongóis para o terreno da free folk, o alaúde electrificado da Speed Caravan, o avant-rock dos tunisinos L'Enfance Rouge, o afro-beat multi-étnico da Orchestra de Dele Sosimi, etc.) e muito mais para descobrir.
O FMM conta este ano com 37 concertos, além de outras actividades, e decorre por nove dias, de 17 a 25 de Julho. Eis o programa completo dos concertos, incluindo as notas da organização a respeito de cada projecto:
Porto Covo (17 a 19 de Julho)
Sexta, 17 de Julho
O'QUESTRADA (Portugal), 21h30
Criador de música misceginada - entre o fado e o funaná, entre a pop e a canção francesa -, o quinteto O’Questrada é um dos grupos mais comunicativos da história da música em Portugal.
RUPA & THE APRIL FISHES (EUA), 23h00
Nascida na Califórnia, filha de pais indianos e com uma adolescência passada em França, a cantautora Rupa Marya é a nova embaixadora da América musical cosmopolita.
CIRCO ABUSIVO (Itália), 00h30
Num universo estético próximo dos Gogol Bordello, com quem tem colaborado, o grupo Circo Abusivo junta a música cigana balcânica a outras músicas num espectáculo explosivo.
Sábado, 18 de Julho
VICTOR DÉMÉ (Burkina Faso), 21h30
Considerado uma das maiores revelações africanas dos últimos anos, o cantor e guitarrista Victor Démé é um verdadeiro trovador folk, cruzando tradição mandinga e influências latinas.
THE UKRAINIANS (Reino Unido), 23h00
Um dos melhores representantes da fusão entre a folk e a música punk com origem no Reino Unido apresenta o seu disco novo, “Diáspora”, dedicado à emigração ucraniana e de Leste.
DELE SOSIMI AFROBEAT ORCHESTRA (Nigéria / Reino Unido), 00h30
Companheiro de Fela e Femi Kuti, o teclista e director musical Dele Sosimi apresenta-se no FMM com a sua Afrobeat Orchestra, máquina de ritmo afro-funk que vai pôr Porto Covo a dançar.
Domingo, 19 de Julho
WYZA (Angola), 21h30
Autor de “Bakongo”, um dos mais surpreendentes trabalhos de um músico da África de língua portuguesa produzidos no novo milénio, Wyza é música angolana como não a ouvimos antes.
ORQUESTA TÍPICA FERNÁNDEZ FIERRO (Argentina), 23h00
Criada em 2001 por um grupo de estudantes de Buenos Aires, a OTFF faz tango com o charme de sempre transformado pela energia e a informalidade de uma nova geração de músicos.
DAARA J FAMILY (Senegal), 00h30
Vencedora dos prémios de “world music” da BBC Radio 3 em 2004, a Daara J Family traz a Porto Covo o melhor hip hop africano, com surpreendentes temperos de Cuba e da Jamaica.
Sines (20 a 25 de Julho)
Segunda, 20 de Julho
MOR KARBASI (Israel / Reino Unido), 22h00, Centro de Artes de Sines
Israel sempre foi rico em vozes femininas e Mor Karbasi, uma jovem cantora interessada no herança judia da Península Ibérica, é mais uma diva a acrescentar a esta galeria dourada.
PORTICO QUARTET (Reino Unido), 23h30, Centro de Artes de Sines
Com o seu álbum de estreia nomeado para o Mercury Prize e considerado o melhor do ano pela revista Time Out, Portico Quartet já não faz jazz, mas “pós-jazz” eivado de espírito “indy”.
Terça, 21 de Julho
CORNELIU STROE & AROMANIAN ETHNO BAND (Roménia), 22h00, Centro de Artes de Sines
O folclore tradicional dos aromenos, um povo latino do Leste Europeu, tem nova dimensão através da criatividade efervescente do percussionista romeno Corneliu Stroe.
CARMEN SOUZA (Portugal / Cabo Verde), 23h30, Centro de Artes de Sines
O jazz vocal ganha expressão cabo-verdiana na voz de Carmen Souza, presente em Sines na companhia do saxofonista Jay Corre, que tocou com Sinatra, entre outros grandes dos EUA.
Quarta, 22 de Julho
MAMER (China), 18h30, Centro de Artes de Sines
Figura do movimento de redescoberta das raízes musicais pela nova geração chinesa, Mamer faz folk alternativa a partir da música tradicional do povo cazaque da região de Xinjiang.
TRILHOS - NOVOS CAMINHOS DA GUITARRA PORTUGUESA (Portugal), 21h00, Castelo
A guitarra portuguesa do músico sineense Rui Vinagre inicia os concertos no Castelo integrada num quarteto que abre novos horizontes para um instrumento extraordinário.
JANITA SALOMÉ (Portugal), 22h15, Castelo
Um dos cantautores com uma carreira mais consistente na música portuguesa, Janita apresenta um espectáculo onde canta o vinho através de textos de grandes poetas mundiais.
UXÍA (Galiza), 23h30, Castelo
Uma das maiores cantoras ibéricas há mais de 20 anos, Uxía promove um encontro emocionante de músicas e músicos da Galiza, de Portugal e de vários países da África de língua portuguesa.
ACETRE (Extremadura), 00h45, Castelo
Instituição da folk peninsular, o grupo Acetre traz de Olivença a Sines um espectáculo fundado na cultura raiana, com repertório cantado em português e castelhano.
L'ENFANCE ROUGE (Tunísia / França / Itália), 02h30, Av. Vasco da Gama
Considerado “um dos melhores grupos europeus” por Thurston Moore (Sonic Youth), L'Enfance Rouge faz rock experimental com bases de música tradicional árabe.
Quinta, 23 de Julho
ASSOBIO (Portugal), 18h00, Centro de Artes de Sines
Composto por César Prata e Vanda Rodrigues, o duo Assobio expande material acústico popular através do espectro de novos sons e timbres que só é possível produzir por computador.
NARF & MANECAS COSTA (Galiza / Guiné Bissau), 19h30, Av. Vasco da Gama
O projecto “Alô Irmão!” junta as vozes e as guitarras (acústicas e eléctricas) do músico galego Fran Pérez (Narf) e de Manecas Costa, expoente contemporâneo da música da Guiné Bissau.
HANGGAI feat. MAMER (China), 21h30, Castelo
O património vocal e instrumental das estepes da Mongólia Interior tem brilho redobrado nas mãos de Hanggai, um dos grupos mais originais da nova música chinesa.
CHUCHO VALDÉS BIG BAND (Cuba), 23h00, Castelo
Um dos melhores pianistas do mundo e uma referência do jazz latino, Chucho Valdés chega a Sines com mais de 50 discos gravados e cinco Grammys conquistados, entre 14 nomeações.
KASAÏ ALLSTARS (Rep. Dem. Congo), 00h30, Castelo
Experiências domésticas de amplificação eléctrica de instrumentos tradicionais misturam-se com o espírito do rock e ritmos de transe nativos num espectáculo de grande força musical e visual.
RAMIRO MUSOTTO & ORCHESTRA SUDAKA (Argentina / Brasil), 02h30, Av. Vasco da Gama
Argentino radicado no Brasil, Ramiro Musotto cruza música baiana e música de vários pontos da América Latina num show de percussão a que a electrónica acrescenta cambiantes.
Sexta, 24 de Julho
PAULO SOUSA (Portugal), 18h00, Centro de Artes de Sines
Ex-guitarrista dos Essa Entente, Paulo Sousa apaixonou-se pela música da Índia e é hoje um exímio intérprete do sitar, que tocará em Sines na companhia das tablas de Francisco Cabral.
NJAVA (Madagáscar), 19h30, Av. Vasco da Gama
Formado por quatro irmãos e um primo a viver em Bruxelas desde os anos 90, Njava reflecte toda a riqueza da música do Madagáscar num espectáculo de dança de fusão “Ethnotic Groove”.
WARSAW VILLAGE BAND (Polónia), 21h30, Castelo
Revelação dos prémios de “world music” da BBC Radio 3 em 2003, a Warsaw Village Band é um dos grupos de culto da folk europeia e traz dois discos novos para mostrar no FMM 2009.
DEBASHISH BHATTACHARYA (Índia), 23h00, Castelo
Melhor artista da Ásia / Pacífico nos prémios da BBC Radio 3 em 2007 e nomeado para um Grammy em 2009, Debashish Bhattacharya é o grande mestre da “slide guitar” indiana.
CYRO BAPTISTA BEAT THE DONKEY (Brasil / EUA), 00h30, Castelo
Considerado um dos melhores percussionistas do mundo, o brasileiro radicado nos EUA Cyro Baptista vem a Sines com Beat the Donkey, um show rítmico e visual a não perder.
CHICHA LIBRE (EUA), 02h30, Av. Vasco da Gama
Chicha Libre reinventa, a partir de N. Iorque, a música incrível dos índios da Amazónia peruana, que nos anos 70 fundiam cumbias colombianas e melodias andinas com sons psicadélicos.
Sábado, 25 de Julho
MELECH MECHAYA (Portugal), 18h00, Centro de Artes de Sines
O espírito festivo do klezmer, a mais conhecida música secular do povo judaico, chega ao Centro de Artes de Sines através do quinteto português Melech Mechaya.
BIBI TANGA ET LE PROFESSEUR INLASSABLE (RCA / França), 19h30, Av. Vasco da Gama
Nascido na Rep. Centro-Africana e criado em França, o cantor e baixista Bibi Tanga chama o DJ Le Professeur Inlassable para uma actualização pessoal da grande música africana e afro-americana.
JAMES BLOOD ULMER (EUA), 21h30, Castelo
Considerado uma das referências da música negra, o cantor e guitarrista James Blood Ulmer enche o palco do Castelo com os seus blues cultivados pelo jazz, funk e rock psicadélico.
ALAMAAILMAN VASARAT (Finlândia), 23h00, Castelo
Acústico - embora, pela sua energia, não pareça - o quinteto instrumental Alamaailman Vasarat cruza músicas tão diferentes quanto o klezmer, o jazz e o heavy-metal.
LEE 'SCRATCH' PERRY (Jamaica), 00h30, Castelo
O fogo-de-artifício dispara com Lee Perry, um dos maiores visionários da música jamaicana, incluído na lista dos 100 maiores artistas de sempre publicada pela Rolling Stone em 2004.
SPEED CARAVAN (França / Argélia), 02h30, Av. Vasco da Gama
O baile de encerramento do FMM 2009 é comandado por Mehdi Haddab, músico de origem argelina que transformou o alaúde árabe numa máquina electrificada ao serviço do rock.
Os preços dos bilhetes variam entre os 5€ (por cada noite em Porto Covo e para os espectáculos de 22 a 25 no CAS Sines) e 10€ (por cada noite no Castelo de Sines e para os espectáculos de 20 e 21 no CAS). Os espectáculos realizados junto à praia têm, como é habitual, entrada livre.
Mais informação em fmm.com.pt
20 maio 2009
OqueStrada no Tivoli: Cómicos de Garagem
Tomo a liberdade de assinar esta crónica na primeira pessoa do singular porque ajuda o leitor a perceber que este é um texto especial. Ver uma banda como os OqueStrada chegar à noite em que apresenta o seu primeiro disco é motivo de satisfação porque já acompanho o percurso deles há uns anos. Ao contrário do que possa parecer a quem só agora os está a descobrir, esta rapaziada já anda nesta vida há sete anos e já correu o mundo a apresentar o seu espectáculo. Pelo meio até editaram um EP com 4 temas ainda hoje aproveitados. Já os vi na pequena sala da Galeria Zé dos Bois, na sua Tasca Móvel em vários locais, e por isso posso dizer que hoje ao chegarem a uma noite tão especial como esta foram exactamente iguais ao que sempre foram.
Um concerto dos OqueStrada é muito mais do que um grupo de músicos a acompanharem a vocalista Miranda. É um conceito de fado dos subúrbios apresentado sempre em tom de brincadeira, e com surpresas que podem ir de fadistas novos, e veteranos, a pequenos instrumentais, a números de dança, ou mímica. Tudo vale. É a tasca deles, à maneira deles. Quem fala é Miranda que continua lidar com esta exposição como uma alternativa mais barata a «ir à consulta». E nós acreditamos. Tudo é normal, os discursos perdidos, os enganos que obrigam a repetir a canção, fazem parte de uma representação cómica que já não se vê desde os tempos áureos dos Ena Pá 2000. Aliás, a vocalista Miranda é o equivalente a Manuel João Vieira no feminino, herdando o seu espírito bem humorado e irreverente mas sem usar o calão.
Musicalmente os OqueStrada não têm muito para dar. Há ali uma mao cheia de boas canções, como é o caso óbvio de «Se esta Rua Fosse», mas eles não existem para fornecerem as playlists. Não se levam a sério, nem querem, e o objectivo é mesmo agir e divertir do palco para a plateia. E ainda bem. Nunca serão um caso sério de vendas, nem chegarão aos Globos de Ouro, mas continuarão a ter seguidores por essas estradas fora de gente pronta a cantar com eles rimas descomplexadas parecidas com «tá-se bem no lado do cu do Cristo Rei».
19 maio 2009
Beyoncé no Pavilhão Atlântico: Beleza americana
(foto: Rita Carmo)
Mais que um simples concerto pop, a noite de Beyoncé no Pavilhão Atlântico foi um musical que traduz a força da imagem em formato videoclip com a força da música, e dança, que pode levar mais de 18 mil pessoas ao histerismo durante duas horas. Numa frase; actualmente o maior espectáculo ao vivo do mundo pop chama-se "I Am... Tour"!
Beyoncé Giselle Knowles representa a beleza estética das imortais pernas de Tina Turner, tem a alma de Diana Ross, a memória de Aretha Franklin, o fôlego de Madonna, e é a voz maior em palco do nosso século. É a cantora com mais canções que chegaram a Número 1 nesta década, e a mais rica abaixo dos 30 anos.
Neste seu regresso ao Pavilhão Atlântico, Beyoncé cumpriu todas as expectativas e brindou os fãs portugueses, que esgotaram por completo a sala, com um deslumbrante concerto com uma dinâmica contagiante durante duas horas.
O tiro de partida é dado ao som de "Crazy in Love", que passados 6 anos ainda soa fresco, e os trunfos são logo mostrados. Um palco suportado por um gigante videowall de alta definição ainda suportado por dois écrans laterais, e com os músicos arrumados como se estivessem em andaimes deixam todo o espaço para a cantora e suas companheiras dançarinas brilharem. Muitos truques de luzes, imagens a pintarem a magia do espectáculo ao melhor estilo MTV videoclip.
Até o timming das várias interpretações parece ser perfeitamente em Lisboa. Fica na memória a imagem de Beyoncé vestida toda de branco elevada por cima de refrescantes ondas, e mergulhada na ilusão de um oceano reproduzido no cenário. Diríamos que se recuássemos uma semana a americana estava a deslumbrar no "White Sensation". E poucos minutos no mesmo espaço tudo fica muito mais discreto, Beyoncé transforma-se num anjo enquanto canta "Ave Maria" do seu mais recente disco. Uma representação que não seria desajustada se a imaginássemos 24h antes nos festejos dos 50 anos do Cristo Rei.
A sequência de canções tem um ritmo elevado e nem a constante troca de vestidos de Beyoncé atrapalha o processo porque se passa sempre algo relevante no palco. O melhor exemplo acontece perto do fim quando a sala fica absorvida pelas imagens do clip de "Single Ladies", provavelmente, a canção que melhor funde todo o universo em que se move Beyoncé. Terminada a reprodução das imagens aparece a cantora pronta para mostrar como se faz ao vivo, sem quebras, e contagiante.
Para trás não esqueceu as Destiny's Child apresentando um "medley" de alguns sucessos da banda feminina que mais vendeu até hoje, 50 milhões de álbuns e 45 milhões de singles!
Assim como não hesita em homenagear as suas influências, Diana Ross, ou Tina Turner, e os seus ídolos inspiradores com destaque para grandes planos nos écrans para o novo Presidente norte americano muito querido pelo jovem público lisboeta, a fazer fé na ovação ouvida nesses momentos.
Beyoncé consegue surpreender e espantar tudo e todos quando surge elevada numa espécie de trapézio que a faz "voar" do palco para o meio da sala pendurada a grande altitude. Aterra num pequeno palco, qual ilha no meio dos fãs. Apesar de na sua grande maioria serem jovens do sexo feminino que a aclamavam, Beyoncé meteu conversa com um rapaz feliz da vida que só lhe teve de dizer (gritar) que se chamava Andersson, ou algo parecido, e identificar o nome da sua deusa.
Foi aí que "Video Phone" teve direito a imagens mesmo captadas pelo telemóvel de um dançarino e reproduzidas no grande ecran, isto depois da americana se ter atirado para os ritmos do reggae, com bandeira jamaicana e tudo, com sucesso em "You Don't Love Me ( no no no ). Com o mesmo sucesso que antes já tinha "roubado" "You Oughta Know" a Alanis Morrissete encaixando-a em "If I Were a Boy".
Não fosse o som do baixo estar estupidamente desnivelado soando com estrondo aos nossos ouvidos e teria sido um regalo audiovisual prefeito.
Beyoncé, essa mostrou que é a senhora pop do século XXI. Fantástica!
in Disco Digital
18 maio 2009
OqueStrada em apresentação no Tivoli
A banda encontrava-se na semana passada no nono lugar do top de vendas. Apesar de este ser o primeiro disco, os OqueStrada já existem desde 2002.
17 maio 2009
Coldplay Oferecem LeftRightLeftRightLeft
Faith no More no Sudoeste!
O espectáculo acontecerá no âmbito de uma digressão europeia a iniciar em Junho, que vai levar a banda aos principais festivais do Veho Continente, como Roskilde, na Dinamarca.
16 maio 2009
14 maio 2009
Cyro Baptista, um dos melhores percussionistas da actualidade, no FMM 2009
A viver nos EUA desde 1980, Cyro é um dos mais respeitados percussionistas do mundo, já tendo trabalhado com músicos tão diferentes quanto Paul Simon, Yo-Yo Ma, John Zorn, Herbie Hancock, Daniel Barenboim, Brian Eno, Sting, Caetano Veloso, Wynton Marsalis, Jay-Z e Snoop Dogg.
Entre essas colaborações destaca-se a sua participação em cinco discos vencedores de Grammys: "Obrigado Brasil" (Yo-Yo Ma), "Blue Light 'Til Dawn" (Cassandra Wilson), "Santiago" (The Chieftains), "A Love Affair" (Ivan Lins) e “Gershwin’s World” (Herbie Hancock).
Em nome próprio tem seis discos, três dos quais com Beat the Donkey, o grupo multinacional de percussionistas que traz a Sines.
Comparado a um espectáculo de Frank Zappa pela sua força e perícia musical (All About Jazz), Beat the Donkey é um show imparável de dança e percussão de todo o mundo (Brasil, Médio Oriente, Indonésia, África, EUA) preparado por músicos que, pela maneira exuberante e teatral como se apresentam em palco, mostram que também pode haver humor dentro do ritmo.
Eleito percussionista do ano, em 2002, pelas revistas JAZZIZ e DRUM, e considerado uma estrela ascendente do mundo da percussão na 51.ª “poll” de críticos da revista DOWNBEAT, Cyro Baptista traz a Sines o repertório dos trabalhos com Beat the Donkey e do seu disco de 2008, “Banquet of the Spirits”.
Além de Cyro Baptista, estão já confirmadas oficialmente as presenças no FMM 2009 de Lee “Scratch” Perry (Jamaica), Chucho Valdés Big Band (Cuba), Debashish Bhattacharya (Índia), James Blood Ulmer (EUA), Mor Karbasi (Israel / Reino Unido) e Portico Quartet (Reino Unido).
Make the Girl Dance
13 maio 2009
The Pains Of Being Pure At Heart em Coura!
Comparados com as bandas que fizeram parte do movimento indie britânico “C-86”, no anos 80, onde se evocam nomes como The Close Lobsters, The Wedding Present ou Mighty Lemon Drops e onde se ouvem ecos dos Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine ou até Smiths, torna-se difícil ficar-se indiferente a esta banda.
Oriundos de Nova Iorque, estes três rapazes e rapariga conseguem fundir todas estas influências sem nunca deixaram de criar uma identidade própria.
O disco de estreia dos TPOFPAH recebeu as melhores críticas por parte da imprensa e os concertos dispararam, sendo o dia 30 de Julho, a data que marcará a estreia absoluta da banda em Portugal, no palco Principal do Festival Paredes de Coura.
E ainda:
The Temper Trap são mais um produto made in Austrália. Não haverá muito ainda para dizer sobre estes rapazes vindos de Melbourne! Mas o seu som atmosférico e cativante, criado com guitarras majestosas, ritmos avassaladores e vozes melancólicas, que fez as delícias do público que esgotou os concertos na Musexpo, Londres em 2008 e no mítico festival South By Southwest já este ano, levou-nos a fazer esta aposta sem receios.
“Conditions”, o primeiro álbum do quarteto verá a luz do dia no próximo mês de Julho. Sob a chancela de Jim Abbiss na produção, conhecido pelo seu trabalho com os Arctic Monkeys e Adele, é mais uma razão para despertar a atenção de todos os que apreciam boa música.
O dia 30 de Julho vai revelar os The Temper Trap quando estes pisarem o palco principal do Festival Paredes de Coura! A partir daí, não faltarão motivos para que se fale deles!
Beyoncé em CD de Versões Hoje na Caras
O CD terá 14 canções de Beyoncé, que vai actuar no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no próximo dia 18, segunda-feira.
Foge Foge Bandido em Lisboa e no Porto
Os concertos estão marcados para os dias 9 de Junho no Cinema São Jorge (Lisboa) e dia 12 no Teatro Sá da Bandeira (Porto). Os bilhetes são postos à venda amanhã e custam 15 euros.
12 maio 2009
Cartaz Completo Super Rock
Peter Bjorn and John, aos quais se juntam ainda Motor e os portugueses Soap Box, actuam a 11 de Julho no Estádio Bessa XXI, no Porto.
Os Walkmen, Brandi Carlile e também Mando, Diao e Better Shell marcam presença a 18 de Julho no Estádio do Restelo, em Lisboa.
Fica assim completo o cartaz da 15ª edição do Festival Super Bock Super Rock, que este ano terá novo figurino, repartindo-se por duas cidades e dois estádios, ao contrário dos últimos anos, que residia no Parque Tejo, em Loures.
No Porto, os concertos decorrerão a 11 de Julho no Estádio Bessa XXI, com os Depeche Mode como cabeças-de-cartaz, 15 anos depois do último concerto na Invicta, no já demolido Estádio das Antas.
À beira dos trinta anos, a banda britânica acaba de lançar o álbum "Sounds of the universe", 12º da sua carreira.
A banda de Dave Grahan está já na estrada com a digressão "Tour of the Universe", que inclui alguns dos temas novos, como "Wrong", o primeiro single, mas também algumas das canções que os tornaram conhecidos na pop das duas últimas décadas, como "Personal Jesus", "Enjoy the silence" e "Walking on my shoes".
Na digressão, os Depeche Mode têm-se feito acompanhar de várias bandas, que asseguram as primeiras partes, como os Yeah Yeah Yeahs, os M83 e Ladytron.
No Porto está ainda prevista ainda a actuação dos franceses Nouvelle Vague. Em Lisboa, a 18 de Julho no Estádio do Restelo, estarão os norte-americanos Killers e a cantora galesa Duffy, duas estreias em solo português.
Os Killers, banda pop rock de Las Vegas liderada por Brandon Flowers, surgiram em 2002 e editaram três álbuns, o mais recente "Day & Age", de 2008, que deverá ser o destaque no concerto em Lisboa.
Duffy, galesa de 24 anos, lançou em 2004 o EP "Aimée Duffy", mas foi com o álbum de estreia, "Rockferry", que se fez notar, um registo que inclui temas como "Mercy", "Stepping stone" e "Warwick avenue".
11 maio 2009
Howling Bells em Coura
Australianos, mais concretamente de Sidney, esta banda de indie-rock sombrio tingido com pinceladas folk e country, liderada pela voz sensualmente melancólica de Juanita Stein, acompanhada nesta aventura por Joel Stein (guitarras), Brendan Picchio (baixo) e Glenn Moule (bateria), evoca por vezes, o lado soturno de uns Slowdive e Mazzy Star, com lampejos da escola independente da americana onde são figuras de proa os REM, os Throwing Muses ou Belly.
Bor Land, Rastilho e Antena 3 apresentam:
Querem tê-lo a tocar na vossa sala?
A propósito do lançamento do álbum "Two Birds Blessing", o songwriter Old
Jerusalem vai actuar em vossa casa! Tudo o que vos pedimos é que se inspirem
no single "Arduinna and the Science Boy" e traduzam num objecto ou trabalho
feito por vocês e o que vos diz a música de Old Jerusalem. As opções são
muitas: um desenho, um texto, uma foto, um video, ou até gravarem um cd... a
vossa imaginação é o limite!
Os 3 primeiros classificados ganham uma discografia completa do Old
Jerusalem (April; Twice the Humbling Sun; The Temple Bell; Two Birds
Blessing) e o grande vencedor ganha ainda uma actuação a solo em sua casa!
Enviem os vossos trabalhos até ao dia 20 de Maio para o e-mail
passatempo3@programas.rdp.pt ou para a morada Rua Guilherme Costa Carvalho
25, 2º andar 4000-274 Porto.
10 maio 2009
08 maio 2009
Patrick Wolf no Paredes de Coura
06 maio 2009
Novidades de Paredes de Coura
CHEW LIPS | 30 DE JULHO
Directamente de Londres chegam a Paredes de Coura os Chew Lips!
Tigs, Will e James, o tridente que dá corpo a esta mistura pop com electrónica ou “electro dance-pop”, como “tecnicamente” os classificam e onde se fala em LCD Soundsystem a transbordar pelos poros, andam desde 2008 a espalhar os seus devaneios rítmicos nas noites londrinas e parisienses.
Ainda sem editora discográfica, o trio já compôs 10 temas e vai espalhando o seu potencial nos palcos e dá-se a conhecer no myspace, onde se podem ouvir as pérolas que servirão de delicioso aperitivo para a madrugada do dia 30 de Julho, no palco After Hours do Festival Paredes de Coura 2009.
HOLY GHOST! | 30 DE JULHO
Depois do aperitivo Chew Lips, estejam a postos para o prato principal do dia 30 de Julho da cerimónia After Hours do Festival Paredes de Coura: Holy Ghost! Desenganem-se, pois não se trata de um culto religioso, mas sim de uma dupla de dj’s (Nicholas Millhiser and Alex Frankel), do catálogo da DFA Records, que estão entre os líderes do revivalismo do disco e que invadem as pistas de dança por toda a parte.
O trabalho desta dupla oriunda de Brooklyn, Nova Iorque, viu o reconhecimento em massa com a edição do single “Hold On”, um tema que junta o tradicional som disco americano dos anos setenta com texturas synth-heavy, bem ao estilo e qualidade inquestionáveis da DFA Records.
Remisturas a roçar o brilhantismo de temas de Moby, Goblin City, Cut Copy e de outros tantos, fazem depositar nos Holy Ghost uma fé inabalável. Mestres na arte de fundir o velho com o novo sem restrições, onde estabelecem o elo de ligação entre temas disco e as mais recentes criações da música electrónica, os Holy Ghost vão seguramente provocar autênticos actos de devoção em todos os que quiserem prolongar a noite!
Que os rapazes mais “cool” de Nova Iorque estejam convosco e celebrem, dançando!!!
05 maio 2009
The Weatherman - Jamboree Park at the Milky Way
Olha-se para a capa de "Park at the Milky Way" e facilmente a nossa memória identica-a com o imaginário do rock dos anos 60. Não é por acaso. É uma imagem honesta que casa muito bem com o conteúdo do mais recente disco do projecto The Weatherman.
Não será exagero dizer que esta nova aventura de Alexandre Monteiro é uma das edições mais aguardadas da temporada tendo em conta a aceitação que a estreia em 2006 com "Cruisin’ at Alaska" teve entre crítica e público.
A expectativa justifica-se plenamente e The Weatherman corresponde de forma convincente e empolgante. O rock vive de ciclos e por isso facilmente um som datado de uma certa época pode passar a clássico sendo as que as suas ondas de revivalismo acabam sempre por serem válidas. Isto quando apresentam qualidade, claro.
The Weatherman não engana. Bebe tudo na inesgotável fonte de inspiração dos alucinados anos 60 e 70, entre o fim de uns e início de outros.
Se no disco de estreia facilmente encontrávamos a bússula orientadora dos Beatles na ligação das belas canções adpatadas ao século XXI, neste "Park at the Milky Way" é dado o passo em frente, sem medo e sem marcar... passo.
Agora Weatherman é sinónimo de canções mais cheias, fruto do encontro de cordas, sopros, e teclas de músicos que podiam ver de Liverpool mas frequentam a Academia de Música de Espinho. É este o encanto de The Weaterman, não esconde a sua admiração por Paul MCcartney, nem por todas as bandas que marcaram aquele tempo, e reinventa uma música que nos é reconhecível com personalidade. E isso é muito mais complicado do que se possa pensar. Até o próprio Sir Paul tem a sua dificuldade em reinventar-se, na última tentativa (sob o nome Fireman) acertou em cheio. tal como o "nosso" Alexandre Monteiro que volta a acertar em cheio editando um disco de boa qualidade. Aqui, ou em qualquer outro lado. Para ouvir hoje ou daqui a alguns anos, porque este som é universal e intemporal.
04 maio 2009
Massive Attack Apresentam Novo Álbum Por Cá
Segundo avança a sua página do MySpace, a banda irá estar no Campo Pequeno, em Lisboa, nos dias 21 e 22 de Novembro. Os Massive Attack vêm apresentar o novo álbum - o adiado sucessor de «100th Window», de 2003 - que será também motivo para uma digressão pelo Reino Unido em Setembro.
03 maio 2009
Escolhas do Boss
15 tracks handpicked by Springsteen as his ‘walk-in’ music for live shows:
GREETINGS FROM THE BOSS
1 Robert Mitchum - The Ballad of Thunder Road 2:34
2 Mississippi John Hurt - Candy Man Blues 2:46
3 Neko Case - The Train from Kansas City 3:21
4 Hank Williams - Lost Highway 2:43
5 Amos Milburn - Chicken Shack Boogie 2:50
6 Woody Guthrie - Hard Travellin' 2:13
7 Jimmy Reed - Take Out Some Insurance 2:19
8 Jimmie Rodgers - My Blue Eyed Jane 2:47
9 Bascom Lamar Lunsford - Dry Bones 2:59
10 Calexico - Across the Wire 3:27
11 Mississippi Sheiks - The World is Going Wrong 3:22
12 Gene Vincent - Baby Blue 2:29
13 Mahalia Jackson - God's Gonna Separate the Wheat from the Tares 3:09
14 Chuck Berry - Too Much Monkey Business 2:56
15 Louis Armstrong - St. James Infirmary 3:23
02 maio 2009
01 maio 2009
3 Anos de Grandes Sons
Diz a estatística do blogue:
Visitas desde 1 Maio de 2006 - 195295
Obrigado a todos que por aqui vão passando.
Mojo Island Folk CD
13 acoustic gems from some of the legendary label’s leading artists. Including John Martyn, Jethro Tull, Sandy Denny, Fairport Convention, The Incredible String Band, Richard and Linda Thompson and many, many more!
1. John Martyn - Go Down Easy
2. Fotheringay - The Sea
3. Jethro Tull - We Used to Know
4. Nirvana - Lonely Boy
5. John and Beverley Martyn - Primrose Hill
6. Sandy Denny - No More Sad Refrains
7. Richard and Linda Thompson - The End of the Rainbow
8. Incredible String Band - Red Hair
9. Claire Hamill - Where Are Your Smiles At
10. Fairport Convention - She Moves Through the Fair
11. Dr Strangely Strange - Dark-Haired Lady
12. Quintessence - Peralt and Bird
13. Amazing Blondel - Willowood
Mojo Island Folk CD