Não foi por acaso que pedi ontem ao amigo Luís Guerra para escrever aqui sobre a vinda dos The Who a Lisboa. Ele é um dos que defende, e explica, a importância dos ingleses na história do rock. Aqui a questão era saber em que estado de conservação nos chegavam os The Who. Tal como Luís Gerra explicou ontem, a ida ao Atlântico era mesmo obrigatória porque a banda, que até inclui o filho do Beattle Ringo Starr, defende com muita dignidade, orgulho, e convicção a banda sonora de uma geração que se agitou ao som das muitas canções que em 1977 ficaram registadas naquele que será o melhor disco ao vivo de sempre.
Pena que o povo português não se entregue a celebrações massivas com quem merece, não tendo aparecido mais de 4 mil fãs à chamada no Atlântico. De qualquer maneira, foram os suficientes para dar ambiente a um excelente concerto, com um som fabuloso, e com imagens de alta definição a ilustrar o cenário do palco. Tudo o que se lhes pedia foi atentido. Tocaram os grandes clássicos, deram tudo em palco, e Roger Daltrey desfilou os seus truques com o microfone, enquanto Pete Townshend brindou o pessoal com os seus populares movimentos moínho na guitarra!
Grande passagem dos The Who por Portugal. Mais uma lenda do rock que vi ao vivo, e que anda na escala dos Stones, ou seja, não desiludem minimamente ainda hoje.
A vossa atenção para a reportagem do Luís Guerra na Blitz.
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