23 outubro 2007

António Pires e AS LENDAS DO QUARTETO 1111


Tenho que começar por confessar que tenho o privilégio de ser amigo de António Pires, um jornalista que me habituei a ler, e que fui admirando ao longo de anos, especialmente no Blitz.
Felizmente tive a oportunidade de o conhecer e ficar amigo dele. É um dos grandes transportadores de histórias, e da História, do jornalismo musical em Portugal. Como tal não admira que não esteja devidamente aproveitado num país que tão mal trata quem tanto sabe, e que idolatra personagens vãs.
Se bem o conheço por esta altura ao ler estas linhas já deve estar todo atrapalhado e contestar tudo isto, porque é um homem tímido, modesto, e que não gosta destes elogios.
Em Sines, no verão passado, contou-me sobre a edição deste livro. Fiquei logo entusiasmado com a ideia de ver documentada uma história de um tempo que não vivi, e que me interessa conhecer. Ainda não li o livro sobre as lendas do Quarteto 1111 mas pelo que tenho lido e ouvido nos espaços justificadamente dedicados a esta edição já deu para perceber que é imperdível.

Hoje assinala-se a edição do livro com uma festa no Musicbox a partir das 22h, e com direito a concerto do Quarteto 1111. Deviamos lá ir todos e dizer obrigado ao António por não cruzar os braços e por nos contemplar com a sua prosa conhecedora. Eu vou.
Espero que a generosidade do António não se fique só por este livro, que venham mais, e que ele continua a actualizar esse blogue de utilidade pública chamado Raízes e Antenas.