Como fazer render a fonte, ou porque serão as Pusscat Dolls mais consistentes como projecto do que as Spice Girls. Dúvidas e teorias para desenvolver a propósito da reedição de «PCD», o disco de estreia das Pussycat Dolls.
Começar por dizer que estamos perante um objecto de valor acrescentado, isto é o disco que fez furor entre os juvenis no ano passado, agora conhece nova roupagem com um disco bónus de 10 faixas. Este extra é composto por inéditos interessantes como «Sway» e «Flirt», e, claro, as inevitáveis remisturas para os temas mais badalados.
Mas nem só de música no formato tradicional vive este bónus. Há a versão toque de telemóvel para «HeAlways Answers», ou «Vibrate of the Table», e o chamado voicemail id em formato musical de «Freaky Fun»!
Ou seja, isto seria o que as Spice Girls estariam a fazer se tivessem nascido, como projecto, há dois ou três anos. A grande vantagem que o colectivo, sete lindas moças, Pussycat Dolls tem em relação às suas antecessoras é que são muito mais práticas, menos pretensiosas a nível vocal, e fazem-se acompanhar por gente muito boa a produzir objectos pop de grande consumo.
Busta Rhymes dá o mote no excelente «Don’t Cha», Will I Am transforma o pobre «My Humps» de Fergie num radiante e divertido «Beep», e Timbaland dá o definitivo carimbo de credibilidade ao universo Pussycat com «Wait a Minute».
O resto são performances ao vivo que são um regalo para os olhos com danças sensuais em pouca roupa, videoclips sugestivos, airplay massivo de rádio, banda sonora das novelas da moda, e adolescentes (e alguns papás) rendidos ao poder das Pussycat Dolls.
Quem não comprou o original no ano passado, tem aqui um bom pretexto para aderir à febre PCD.
publicado no Disco Digital