29 fevereiro 2008

The National Esgotou!

Já não há bilhetes para o concerto da Aula Magna dos The National.
Eu avisei...

Lou Rhodes - The Rain


Lou Rhodes - The Rain

Lou Rhodes Hoje no Alquimista - Esgotado


Lou Rhodes, ex-vocalista dos Lamb, vai estar hoje à noite no Santiago Alquimista em Lisboa. É o regresso a Portugal depois de se ter apresentado pela primeira vez a solo no festival do Sudoeste, em 2006.
Amanhã Lou estará no Porto na Casa da Música para apresentar o mais recente álbum Bloom , que sucede a Beloved One , editado em 2006.
Os bilhetes para ambos os concertos custam €15.
Logo às 22h.

actualização:
Abertura de Portas ¬ 21h00
Oddur ¬ 22h00
Lou Rhodes ¬ 22h45

Blitz de Março

28 fevereiro 2008

Young Marble Giants no Porto

Os Young Marble Giants actuam a 31 de Maio na Casa da Música, no Porto, confirmou à BLITZ fonte da organização dos Concertos @ Optimus.

27 fevereiro 2008

National Fãs Apressem-se!


Fica aqui o aviso para todos que estão a pensar ir ver os The National na Aula magna no dia 11 de Maio: os bilhetes estão a ser vendidos a um ritmo muito bom. Prevê-se que esgotem brevemente!

A Confirmação de Beirut em Sines

Tal como tinha adiantado no principio do mês o proejcto Beirut vai marcar presença na edição 2008 do Festival Músicas do Mundo em Sines. A organização do evento informa:
Beirut, um dos mais bem sucedidos projectos da música alternativa dos últimos anos, é o primeiro concerto confirmado do Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines 2008. Dia 24 de Julho, Zach Condon e a sua banda sobem ao palco do Castelo para a sua estreia no nosso país.

Beirut cruza referências aparentemente tão distantes quanto a música das fanfarras ciganas dos Balcãs, música folk e pop independente e a criatividade dos grandes cantautores clássicos. No espaço Myspace da banda, as influências assumidas incluem nomes como Jacques Brel, The Magnetic Fields, The Smiths, Kocani Orkestar e Serge Gainsbourg.

O centro dos Beirut é o cantor e multi-instrumentista americano Zach Condon, um prodígio musical de 22 anos que com apenas 15 gravou em casa um disco electrónico inteiro inspirado pelo seu amor a The Magnetic Fields.

Ainda adolescente viaja pela Europa, onde toma contacto com universos musicais que serão determinantes na definição da sua trajectória musical, como o dos ciganos dos Balcãs, o francês e o alemão.

Não tem mais de 19 anos quando, no seu quarto de Albuquerque, Novo México, grava praticamente sem ajuda o seu disco de estreia, “Gulag Orkestar” (2006), onde toca mais de uma dezena de instrumentos.

Desde esse disco, a crítica não tem poupado elogios à maturidade da sua voz e ao charme europeu e intemporal das suas composições.

O Festival Músicas do Mundo (FMM), uma organização da Câmara Municipal de Sines, desde 1999, é o maior festival do seu género realizado em Portugal.
A sua 10.ª edição acontecerá em Porto Covo e na cidade de Sines entre os dias 17 e 26 de Julho de 2008.

Mais informações: www.fmm.com.pt

25 Concertos Optimus: Animal Collective, Kings of Convenience, Beirut entre os Confirmados

A Optimus vai promover, ao longo deste ano, mais de 25 concertos por todo o país. Lisboa, Porto, Faro, Coimbra e Évora irão receber espectáculos de vários artistas nacionais e internacionais nos próximos meses.

A BLITZ avança uma lista de concertos já conhecidos:

Shout Out Louds - Aula Magna, Lisboa (26 Março)

Rita Redshoes - Aula Magna, Lisboa (26 Março)

Wraygunn - Cinema Batalha, Porto (29 Março)

Easy Stars All Stars - Aula Magna, Lisboa (27 Abril)

Jorge Palma - Arena Évora (11 Abril)

Tiago Bettencourt - Cinema Batalha, Porto (19 Abril)

The National - Aula Magna, Lisboa (11 Maio)

Animal Collective - Cinema Batalha, Porto (27 Maio)

Cat Power - Coliseus de Lisboa e Porto (26 e 28 Maio, respectivamente)

Old Jerusalem - Cinema Batalha, Porto (28 Junho)

Kings of Convenience - Casa da Música, Porto (22 Julho)

Beirut - local por confirmar (27 de Julho) -

Clã - Évora (18 Outubro)

Cool Hipnoise - Cinema Batalha (13 Dezembro)

26 fevereiro 2008

Michael Gira no Cinema Nimas: A classe da simplicidade

Segunda feira costuma ser noite especial nas salas de cinema. No Nimas em Lisboa a noite além de especial foi para perdurar na memória de todos que encheram a sala para receber Michael Gira.
Em registo simples só com guitarra, microfone, sentado num banco, Gira encheu a sala com sua voz bem projectada ao longo de hora e meia.

A proposta era original, um concerto mais intimista numa sala de cinema bem no centro de Lisboa com uma grande figura do (chamemos-lhe assim) rock alternativo americano que angariou admiradores nas décadas de 80 e 90 pela força dos grandes Swans.
O desafio teve boa aceitação e a sala encheu-se de fãs que foram recompensados com uma belíssima noite de canções.

Michael Gira tem uma figura carismática que a sua idumentária ajuda a realçar exibindo uns elegantes suspensórios, e o incontornável chapéu à cowboy. Entra em palco, apresenta-se agradece a todos, acto que repetiu várias vezes durante a noite mostrando-se visivelmente satisfeito com a recepção lisboeta, e parte para uma demonstração impressionante do poder das suas canções despidas, e resumidas, a uma guitarra e à sua excelente voz.
São músicas com letras fortes que ganham nova vida na maneira sentida como Gira as canta, por vezes usando o som de violentas sapatadas no chão do palco com que acompanhava a parte mais intensa de cada interpretação.
Foi uma caminhada sólida pelo universo musical e lírico de Michael Gira que passou pela faceta The Angels of Light, o projecto que abraçou após o fim dos Swans, e que mais se aproxima deste registo acústico, mas que não ignorou os tempos mais agitados dos Swans de onde recuperou alguns temas.

De forma simples, eficaz, e brilhante, Michael Gira proporcionou excelente sessão musical que só o ar condicionado ia atrapalhando, mas que foi decididamente resolvido pelo artista ao pedir para o desligarem antes que a sua voz se perdesse.
Sem ar condicionado ligado tudo fluiu harmoniosamente entre cantor e plateia.
Grande passagem de Michael Gira por Portugal.

Na primeira parte o italiano Fabrizio Modonese Palumbo apresentou os seus ambientes experimentais com alguns momentos interessantes baseados na construção progressiva de sons que iam sendo gravados e acumulados formando algumas muralhas sónicas. Não chegou a colaborar com Gira como chegou a estar anunciado.

in Disco Digital

25 fevereiro 2008

Björk a Sudoeste 7 de Agosto

Björk regressa a Portugal para actuar na edição deste ano do Festival Sudoeste, a 7 de Agosto. Pode ler-se no site da Blitz:
A informação é adiantada pela TMN, que este ano será a patrocinadora deste evento e também dos festivais Super Bock Super Rock, Delta Tejo e Super Bock Sagres Fest.

Outra actuação confirmada para o Sudoeste, que em 2008 se quer afirmar como um evento multidisciplinar, é a da companhia teatral La Fura Dels Baus, que se irá apresentar na Zambujeira todos os dias do festival, ou seja, de 7 a 10 de Agosto.

A 6 de Agosto, ou seja, na véspera da abertura oficial do festival, realiza-se na Zambujeira uma festa de electro e house, com a presença «de um dos DJs mais conceituados do mundo», informa ainda a TMN.

Quem comprar um passe de quatro dias pode usufruir da animação no recinto logo a partir de 2 de Agosto, dia em que abre o parque de campismo do festival e em que várias bandas irão actuar para os festivaleiros mais madrugadores.

Michael Gira Hoje no Nimas



Grande noite em perspectiva hoje com a presença de Michael Gira no cinema Nimas para um concerto que inicialmente esteve previsto para a Galeria Zé dos Bois.
Ontem à noite Gira esteve no Teatro Miguel Franco, em Leiria, e hoje é a vez dos lisboetas assitirem ao concerto do mentor dos Swans, e actual líder dos Angels of Light.
Michael Gira é também o "gerente" da Young God Records, que edita gente como Devendra Banhart e Lisa Germano.
Os ambientes experimentais do italiano Fabrizio Modonese Palumbo também marcam presença neste serão. Depois Palumbo acompanhará Gira em palco.

24 fevereiro 2008

Spoon e Mazgani @ Aula Magna: Agitação Para Gente Sentada


(foto: Rita Carmo)

Os Spoon confirmaram as boas indicações deixadas no último Paredes de Coura e assinaram um concerto muito bom na noite de sábado na Aula Magna perante uma plateia que não encheu a sala mas que viu recompensado o investimento.
Na primeira parte Mazgani a dar mais um passo seguro na afirmação de talento em território nacional.

Ainda se ouvia bem alto nas colunas o inconfundível James Brown a cantar «SexMachine» quando discretamente os Spoon entram em palco. Acto contínuo agarram nos intrumentos, as luzes apagam-se e abrem a noite com toda a genica.
Uma das características da banda em palco é que não quebram entre as músicas sendo que a maior parte das vezes as canções sucedem-se com passagens entre elas sem pararem.
Isto dá para ter uma ideia do ritmo que é imposto, e da pedalada que Britt Daniel (vocalista e guitarrista) apresenta em palco.
A entrega à sua música é total, os temas sucedem-se não dando tréguas a ninguém, a comunicação com os fãs é só a essencial para agradecerem e lembrarem que é a segunda vez que estão por cá e que o público é caloroso.

Naturalmente em destaque este o excelente disco «Ga Ga Ga Ga Ga» editado no ano passado e foram temas como « You Got Yr. Cherry Bomb», «My Little Japanese Cigarette Case», ou « Don't Make Me A Target» que tiveram maior reacção na assistência confortavelmente sentada.

Ninguém diz que estes texanos já andam nisto desde 1994, pelo menos o vocalista Britt e o baterista Jim Eno, pois a sua postura ao vivo é de uma frescura, e motivação, mais própria de quem está agora a dar os primeiros passos.
O rock dos Spoon é contagiante, aquelas teclas dão uma elegância à estrutura sónica das canções.
No fim há a imagem que nos fica na memória, a banda entregue a um furioso instrumental com o vocalista de joelhos curvado sobre a sua guitarra procurando a distorção, e de costas para a plateia. São uns minutos intensos de ruído eufórico mas bem alinhado e a fazer todo o sentido aos colar-se à imagem do que são os Spoon ao vivo. Poderosos.

Na primeira parte este o projecto Mazgani. Depois de o termos visto a solo na primeira parte de Kurt Wagner, Mazgani ganha força com a ajuda da bateria, baixo e guitarra, e defende muito bem o seu excelente disco ao vivo. Caminha seguramente para a confirmação do seu talento.

in Disco Digital

Spoon@Aula Magna: O Alinhamento

23 fevereiro 2008

Spoon e Mazgani Logo na Aula Magna

De Austin, Texas, para o palco da Aula Magna, chega uma das mais importantes bandas americanas do rock alternativo, os Spoon, que editaram em Julho de 2007 o aclamado álbum “Ga Ga Ga Ga Ga”.
Quando Britt Daniel (vocalista e guitarrista) e Jim Eno (baterista) se juntaram em 1993 e escolheram para nome da banda o título de uma música dos avant-garders alemães, Can, estavam longe de imaginar até onde podiam chegar.

Desde 1995, ano em que editaram o primeiro EP, “Nefarious”, até 2007, em que lançaram o brilhante último álbum “Ga Ga Ga Ga Ga”, que os Spoon têm tido uma evolução notável.
Apoiado na extraordinária capacidade de Britt Daniel para escrever canções e numa sonoridade que incorporou o soul no habitual som minimal de piano e guitarra dos Spoon, “Ga Ga Ga Ga Ga” entrou directamente para o 10º lugar do top americano – lugar mais elevado de sempre dos Spoon no top de vendas.

Como bónus há a presença de um dos projectos mais interessantes da música actual nacional. Após ter sido considerado um dos 20 novos artistas mais promissores da Europa pela prestigiada revista francesa Les Inrockuptibles, os poemas de Mazgani (e de alguns outros poetas) estão prontos para serem apresentados ao público: num formato maioritariamente acústico, intimista e de uma paixão rara.

A actuação serve de apresentação a “Song of the New Heart”, o primeiro álbum de Mazgani, recentemente editado. São treze temas, todos da autoria de Mazgani (música e letra) com a excepção de “Song of the Old Mother”, com poema de William Butler Yeats, e “How Sweet I roam’d from field to field”, poema de William Blake, numa celebração da música que nasce da palavra.

Recordando os Spoon no Último Paredes de Coura

22 fevereiro 2008

World Peace One - Grandes Nomes em Alvalade

A notícia é do DN e pode ser confirmado na página World Peace One:
Lisboa vai ser uma das cidades contempladas com o espectáculo internacional World Peace One. O evento está marcado para 17 de Maio e o Estádio da Alvalade deverá ser o palco escolhido, embora decorram ainda negociações, uma vez que a SAD do Sporting pretende conhecer previamente alguns dos nomes que irão constar do cartaz.

Os U2 estão já confirmados neste evento, mas não se sabe em que cidade irão actuar. Beyoncé, The Who, Christina Aguilera, Tina Turner, Red Hot Chili Peppers e Shakira também foram já convidados.

Todavia, o DN sabe de fonte segura que Lisboa irá receber artistas internacionais de forte impacto mediático, havendo até uma conhecida banda britânica que se ofereceu para participar.

Rosa Mota, o professor Fernando Pádua, Filipe La Féria e o velejador Ricardo Diniz estão confirmados como embaixadores portugueses do evento.

O concerto chegou a estar marcado para Dezembro último, mas foi impossível conciliar a agenda de todos os músicos, disse uma fonte ao DN. Na altura, havia dez cidades programadas para receber os concertos, tal como agora deverá acontecer.

O World Peace One começou por ser um "festival" semelhante ao Live Earth, realizado no ano passado, mas ganhou entretanto uma forte componente política, ligada a causas humanitárias. De resto, a organização com o mesmo nome não tem quaisquer fins lucrativos. Os bilhetes são pagos, mas todas as receitas revertem a favor da World Peace One que posteriormente as irá usar em campanhas pela paz no mundo.

A sede da World Peace One é em Los Angeles, que irá receber o evento. Mas cidades como Miami e Londres e países como China, Índia, Brasil, Colômbia, Turquia, Porto Rico e África do Sul estão também confirmados como anfitriões. Possivelmente, haverá ainda outras duas cidades que poderão fazer parte do mapa do espectáculo. A organização portuguesa pretende ter todos os detalhes resolvidos em Março, sendo que também já foram convidados algumas bandas e artistas nacionais para figurarem no cartaz.

Tal como aconteceu no ano passado com o Live Earth, o World Peace One será alvo de uma transmissão televisiva internacional, que irá ser difundida para 180 países, numa emissão ininterrupta de 30 horas. Esperam-se cerca de 3,5 mil milhões de espectadores, através da televisão e Internet. Em Portugal decorrem negociações para a difusão do concerto de Lisboa.

O projecto tem a duração de dez anos e o próximo World Peace One poderá ocorrer em 2010 ou 2011. Figuras como Claes Nobel, Nelson Mandela, Kofi Annan, Sharon Sto-ne, Angelina Jolie, Patrick Swayze, Robert Redford, Slash, Brian McKnight, Taylor Dayne, Christina Applegate, Miguel Reyna, Jimmy Carter, Bono Vox e Oprah Winfrey já se associaram a esta causa. A organização portuguesa procura ainda uma universidade que receba a escola World Peace One, para que alguns destes nomes possam vir a Portugal dar palestras e realizar algumas outras actividades. O objectivo passa também por adquirir um edifício devoluto e reabilitá-lo.

Antes do World Peace One, estão a ser programados alguns espectáculos no Hard Rock Café, que se irá também associar à organização.

O DN pode adiantar ainda que está a ser preparada uma edição em DVD do espectáculo Friends of Live Earth, que no ano passado decorreu no Pavilhão Atlântico, à mesma hora do Live Earth, com a presença de nomes como David Fonseca, Teresa Salgueiro e Blind Zero. Existem ainda negociações, mas tudo indica que a chegada ao mercado esteja para breve.|

Mayra Andrade Hoje no Olga Cadaval


Mayra Andrade começa hoje à noite em Sintra a sua digressão por salas portuguesas. Entre outras distinções Mayra viu o seu disco ser nomeado para o prémio BBC Radio 3 Awards For World Music (prémio de Música do Mundo da radio BBC 3 ) na categoria de « Best Newcomer Artist » (artista revelação do ano). Os outros nomeados nessa categoria são Balkan Beat Box (Israel/USA), Bassekou Kouyate & Ngoni Ba (Mali) & Vieux Farka Touré.
O vencedor será anunciado no dia 17 de abril de 2008 em Londres.
Até lá podemos disfrutar da lindíssima voz de Mayra Andrade por cá.

Hoje no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra às 22h.

21 fevereiro 2008

Amy Winehouse em Lisboa!

É o Rock in Rio a marcar pontos ao anunciar a estreia de Amy Winehouse em Portugal.
A ver se na altura a moça está em condições de actuar.
Está marcado para 30 de Maio.

A Passagem dos Raveonettes Por Lisboa


(foto: Rita Carmo)
crónica: Blitz

Apresentação da Central Musical

A Central Musical lança-se este mês oficialmente em Portugal, com transmissões on-line de concertos ao vivo e em directo a partir de salas emblemáticas. A primeira transmissão em directo, a partir do Cabaret Maxime, em Lisboa, com um concerto especial dos Ena Pá 2000, Irmãos Catita e Corações de Atum, poderá ser vista no site da Central Musical na próxima Sexta-feira, dia 22 de Fevereiro, a partir das 23h.

Susana Daniel, responsável pelo desenvolvimento da Central Musical em Portugal confirma que o objectivo é estar presente em todos os grandes acontecimentos musicais. Confirmada está já a presença em alguns dos grandes festivais de música, com transmisões em directo, a partir de Junho. "É um serviço pioneiro em Portugal e no mundo, e que vai permitir oferecer um contacto directo 365 dias, 24 horas por dia, com o que se produz musicalmente. A ambição da Central Musical é ultrapassar as fronteiras ibéricas e criar uma comunidade musical global". Para a responsável da Central Musical "esta é uma grande oportunidade para a música Portuguesa. Para os nomes consagrados, e para a nova geração de músicos, que desta forma podem apresentar o seu trabalho e mostrar como se comportam em palco".

A Central Musical existe já há mais de um ano em Espanha, e dá agora o primeiro passo no seu plano de internacionalização. Portugal é já uma aposta ganha. A Central Musical é um projecto que rapidamente encontrou da parte dos músicos, das salas de espectáculo e dos utilizadores uma receptividade que ultrapassa em larga escala os objectivos e as expectactivas iniciais. Neste momento encontram-se já disponíveis mais de 1000 concertos gravados ao vivo.
www.centralmusical.com.pt 365 Dias de Música ao Vivo.

20 fevereiro 2008

The Raveonettes Hoje no Alquimista

Hoje é noite de Raveonettes no Santiago Alquimista.
O duo dinamarquês estreia-se em Lisboa e apresenta o seu novo álbum " Lust, Lust, Lust".
O site da sala Santiago Alquimista apresenta o percurso da banda:
Com estilo, confiantes e ligeiramente ameaçadores, assim são Sune Rose Wagner e Sharin Foo, os dois Raveonettes, que em 2003 lançaram o primeiro longa-duração "Chain Gang Love". Apoiado no single "That Great Love Sound", o álbum foi um sucesso imediato junto do público e da crítica especializada, que o comparou ao lendário "Psychocandy" dos The Jesus and Mary Chain.

Seguiram-se dois anos de intensa digressão e um novo álbum em 2005. "Pretty in Black", conta com colaborações notáveis, fruto do sucesso que a banda alcançou. A bateria em quatro das músicas ficou a cargo de Moe Tucker, mítica baterista dos Velvet Underground. Em "Ode to L.A." a voz ficou a cargo da inigualável Ronnie Spector, vocalista das The Ronettes, responsáveis na década de 60 pelo mega êxito "Be My Baby".

Abertura de portas: 20h30
Inicio: 21h30

19 fevereiro 2008

Wendy James em Lisboa

A 21 de Março no Musicbox em Lisboa a ex vocalista dos Transvision Vamp regressa a Lisboa para apresentar o seu actual projecto; Rancine.
Eu passei a minha adolescência a venerar esta loura cuja imagem ocupava grande parte das paredes do meu quarto.
Estou lá!

Recordando os Transvision Vamp

Cat Power de Volta

O regresso de Chan Marshall a solo nacional dá-se nos coliseus de Lisboa e Porto, apurou a BLITZ. O concerto na capital é a 26 de Maio e, dois dias depois (28 de Maio), é a vez do palco da Invicta.

One Llama

Start with a favorite song or artist and discover new music. Listen to what other Llamas love. And then share it with your friends.
É este o conceito do site One Llama. Damos o nome de uma banda que gostamos e ficamos com várias ramificações à nossa disposição. Cada sugestão dá a possibilidade de ouvirmos um pouco do tema. É um caminho sem volta.
Comecei com os The National e cheguei a Animal Colective via Hal!
Viciante!
Link: One Llama

O Ep dos The National

Falemos dos The National. Diz a amiga Lia, jornalista da Blitz, e grande fã da banda, que:
Os National acabam de lançar um EP ao vivo.
O EP está disponível no site Rhapsody e tem quatro músicas do mais recente Boxer - «Mistaken For Strangers», «Brainy», «Slow Show» e «Fake Empire» - gravadas ao vivo no ano passado, no evento CMJ Music Marathon.

18 fevereiro 2008

The National a 11 de Maio na Aula Magna

11 de Maio é uma data que fará parte dos melhores momentos de 2008 com toda a certeza!
Os The National tocam em Lisboa na Aula Magna.

A Chuva

Em jeito de recordação recupero o tema dos Cult que deve ter sido escrito para dias como o de hoje:

The Cult - Rain

17 fevereiro 2008

Mari Boine na Culturgest: A Beleza Sami

Os sons da cultura Sami apresentados, e guiados, pela voz de Mari Boine em hora e meia de pura beleza, e perfeita harmonia entre músicos e uma das vocalistas nórdicas mais interessantes da actualidade. Um concerto fantástico que encantou todos os que compareceram na sala da Culturgest.

O facto de sabermos que Mari Boine é uma figura altamente respeitada por ser a voz de um povo que já anda nesta vida há muitos anos, e o contacto com os vários discos nos mostrarem um registo tão concentrado como encantador, faria perspectivar uma presença mais discreta em palco. Mas na verdade Mari Boine apresenta-se com uma alegria contagiante, um sorriso que não deixa dúvidas, e tanto cruza os braços de olhos fechados para nos presentear com os seus agudos delicados a misturar entre os restantes instrumentos, como larga o microfone para dançar levemente pelo palco fora, ou até dar uma ajuda ao baterista Gunnar A.

Em inglês se foi explicando, e com a ajuda de uma cábula fez questão de traduzir títulos de canções como foi o caso da excelente «Eagle Brother».
A química com a plateia foi crescendo, e atingiu o auge quando Mari desafiou a sentada plateia para dançar. O público não chegou a levantar-se mas no fim prestou-lhe calorosa ovação.

Este é um dos casos em que a música vale por si só, as letras não são perceptíveis por nós, mas a harmonia entre a vocalização e os instrumentais é absoluta. Sabemos que essa harmonia representa a cultura do povo Sami que hoje se espalha por quatro países nórdicos, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia, e que Boine é a porta voz do canto yoik da Lapónia. É uma experiência enriquecedora, não muito diferente do que acontece quando vemos os Sigur Rós ao vivo, e que nos faz querer conhecer o novo disco «Idjagiedas».

Noite memoravel na sala da Culturgest, que não encheu, em que Mari Boine brilhou e nos encantou com a sua voz, e simpatia, muito bem acompanhada por excelentes músicos.

16 fevereiro 2008

Mari Boine Persen - Vuoi Vuoi Mu

Para ver e ouvir hoje à noite na Culturgest:

15 fevereiro 2008

Mari Boine Amanhã em Lisboa

A não perder amanhã à noite no Grande Auditório da Culturgest o concerto de Mari Boine. O concerto de amanhã será baseado no seu último álbum Idjagiedas (“Na mão da noite”), editado em Agosto de 2006, por alguns considerado o seu melhor disco.
Tudo sobre o concerto para acompanhar na página da Culturgest.
Hoje Mari Boine actua no Teatro Municipal da Guarda.

14 fevereiro 2008

O Carinho do Pedro

O amigo Pedro Gonçalves regressa aos podcasts com um novo espaço que importa não perder de vista. Com Carinho e Com Efeito é o sítio onde se pode ouvir as sugestões do jornalista colaborador da Timeout.

Radiohead Remisturados

Está disponível para download gratuito uma compilação de 8 faixas do último disco dos Radiohead misturadas por DJ Amplive Rainydayz. As remixes podem ser encontradas no site Amplive.

Memórias da Turma do Balão Mágico


Foi a maninha que mandou este link para reviver a infância em que cantámos alegremente as canções adaptadas pela Turma do Balão Mágico. Ah, belos tempos...
É aproveitar e seguir o caminho do bibliotecademp3nacional.blogspot e recuperar os sons de criança.

13 fevereiro 2008

Year Long Disaster, Rock em Abril no Alquimista

Mais uma interessante proposta para Abril. Year Long Disaster em Lisboa.
Explica a promotora do concerto: Inspirados pelo blues-rock dos anos 70, os Year Long Disaster editaram em 2007 o primeiro álbum de originais, homónimo, conquistando grande aclamação junto da crítica especializada (a Rolling Stone considera-os uma das bandas a seguir em 2008).
Os Year Long Disaster são: Daniel Davies, vocalista e guitarrista; Rich Mullins, baixista e Brad Hargreaves, baterista. Todos com história e estórias no mundo da música antes de chegarem aos Year Long Disaster.
Daniel Davies é filho de Dave Davies (mítico guitarristas dos lendários The Kinks), com quem andou em digressão durante os primeiros anos de vida. Rich Mullins foi um dos fundadores dos Karma To Burn, banda que editou três discos pela Roadrunner e que actuou nas primeiras partes de Metallica e Pantera. Brad Hargreaves era baterista dos Third Eye Blind, que alcançaram mais de 8 Discos de Platina ao longo da carreira.
Para compor a imagem, o manager da banda é Sebastian Robertson, filho de Robbie Robertson (dos magníficos The Band) e o álbum de estreia foi produzido por Jim Waters, responsável por discos de Jon Spencer Blues Explosion e RL Burnside.
Uma amálgama de personalidades, que resulta num rock explosivo, para o público português descobrir ao vivo, dia 28 de Abril no Santiago Alquimista. Get Ready for… Year Long Disaster!!!

12 fevereiro 2008

Greg Dulli e Mark Lanegan, The Gutter Twins em Lisboa

The Gutter Twins em Portugal, 30 de Abril, no Santiago Alquimista.
Dois dos maiores vocalistas de rock alternativo, Greg Dulli e Mark Lanegan, juntaram esforços num novo projecto, The Gutter Twins, que combina na perfeição a força criativa dos dois compositores. Dia 30 de Abril, actuam no Santiago Alquimista.
Mark Lanegan alcançou a fama como vocalista dos Screaming Tree, Greg Dulli como o magnético líder dos Afghan Whigs. Depois do fim de ambos os projectos, Lanegan e Dulli continuaram a alcançar sucesso, por conta própria.
Enquanto Lanegan lançava álbuns a solo e colaborava com uma imensa paleta de artistas, dos Queens of The Stone Age a Isobel Campbell (ex-Belle & Sebastian), Dulli criou os Twilight Singers, uma mistura inovadora de Indie, Soul e música electrónica.
Finalmente juntos, os The Gutter Twins surgiram de um rumor que Lanegan contou a um jornalista, quando os dois músicos começaram a colaborar, em 2002. O que começou como um rumor, transformou-se num álbum cru e honesto, Saturnalia.
Com edição marcada para 4 de Março, pela mítica editora indie Sub Pop, Saturnalia será a base do concerto que marca a estreia dos The Gutter Twins em Portugal, 30 de Abril, no Santiago Alquimista.

Guia Prático dos Sub Géneros da Música de Dança Electrónica

O caro leitor tem dificuldade em identificar os variados sub géneros de música de dança electrónica? Ou melhor, nem sabe bem ao certo quantos géneros estão catalogados?
Qual a diferença entre o house, o tecnho, ou o classic trance?
Não tenho a verdade absoluta para estas questões mas descobri um excelente vídeo explicativo com amostras sonoras de vários estilos.
O autor baseou-se no site techno.org e compilou uma selecção de sub géneros. Um resultado prático e interessante para ver aqui:

11 fevereiro 2008

Brilhantes GrAMY's

Depois de ameaçada pela greve de argumentistas, a cerimónia que assinalou meio século de existência dos Grammys conseguiu surpreender muito pela positiva com momentos de grande espectáculo e alguma emoção. Felizmente que há o you tube para recuperarmos os melhores momentos da madrugada.
A grande vencedora da noite foi Amy Winehouse, num claro sinal da indústria discográfica a querer coroar uma rainha, que recusa o trono, antes que seja tarde de mais. Voltámos a ter uma estrela de rock n' roll mal comportada mas amada oficialmente por todos.
Kanye Weste também teve noite para recordar com a falecida mãe sempre na memória colectiva, e com participação ao vivo com os Daft Punk. Bonita homenagem aos Beatles, justo tributo aos The Band, interessante evocação ao passado glorioso da soul, pop e rock, com Alicia Keys em destaque, bonita presença de Rihanna, actuação vigorosa dos Foo Fighters ( grandes demais para o cenário principal segundo o que se disse com graça ) no palco montado fora da sala.
E grande momento da noite foi o regresso de Miss Hot Legs Tina Turner aos palcos! Num excelente momento musical, e visual, em que Beyonce aproveitou para herdar discretamente o título da veterana Tina. Um duo de respeito de obrigatória visualização.
Uma cerimónia das boas a fazer render muitos momentos de glória.

a ver:
Beyonce and Tina Turner (parte 1)
Beyonce and Tina Turner (parte 2)
Kanye West com Daft Punk
Tributo aos Beatles

10 fevereiro 2008

Noite de Grammys

Para acompanhar pela madrugada no canal AXN e em Grammy online.

09 fevereiro 2008

Hoje no Meco

É aparecer.

08 fevereiro 2008

Supernatural Superserious, o Novo dos R.E.M.

Já se pode ouvir o single de estreia do novo disco a sair brevemente dos R.E.M..
Na página oficial da banda é possível escutar "Supernatural Superserious".
O alinhamento do álbum "Accelerate":
1. Living Well's The Best Revenge
2. Man Sized Wreath
3. Supernatural Superserious
4. Hollow Man
5. Houston
6. Accelerate
7. Until The Day Is Done
8. Mr Richards
9. Sing For The Submarine
10. Horse To Water
11. I'm Gonna DJ

Sex Pistols em Paredes de Coura!!

É o primeiro grande nome para Paredes de Coura.
Sex Pistols dia 31 de Julho no Festival Paredes de Coura.

DJ JG @ Meco - Amanhã 22h

Um simpático convite leva-me amanhã à noite até ao Meco a um dos bares mais simpáticos da zona (diz quem sabe) para dar música a quem lá passar.
Depois das belas sessões do Left, Sesimbra, e de Santa Cruz, espero mais uma noite bem divertida no bar Maria Adelina bem no centro do Meco.
Amanhã a partir das 22h. Para quem quiser lá passar fica aqui a morada:
BAR Maria Adelina
Rua Central do Meco
2970 Sesimbra
21 2683 584


GuiaDaNoite.com: A sua noite

07 fevereiro 2008

Paredes de Coura 2008

Primeiras de Coura'08:
A 16ª edição do Heineken Paredes de Coura, o mais carismático Festival de Verão português tem lugar, nos dias 31 de Julho e 1, 2 e 3 de Agosto, na magnífica paisagem natural da Praia Fluvial do Tabuão.

A Ritmos e a Everything is New estabeleceram uma parceria para a organização do Festival Heineken Paredes de Coura. O acordo tem a duração de duas edições, a começar este ano.

Os bilhetes para a 16ª edição serão colocados à venda amanhã, nos locais habituais. O bilhete diário custa 40 Euros e o passe para os 4 dias, com direito a campismo gratuito, custa 70 Euros.

Quem comprar o passe de 4 dias antecipadamente, pode aproveitar as duas fases promocionais que o Heineken Paredes de Coura tem para oferecer. Até ao dia 3 de Março, o passe de 4 dias custa 50 Euros e entre 3 Março a 3 de Abril custa 60 Euros, o que representa um desconto de 20 e 10 euros, respectivamente.

Amanhã ao meio-dia, será anunciado um dos cabeças-de-cartaz do festival.

Conferência

06 fevereiro 2008

Zu na ZdB

edit: (Infelizmente o concerto dos Zu foi cancelado, assim como toda a digressão europeia. No site deles informam que haverá outra tour e com Mike Patton. Podiam passar por cá...)

Vale a pena marcar na agenda uma ida logo à noite ao Bairro Alto para assistir ao regresso dos italianos Zu na ZdB. A primeira parte é dos portugueses Tropa Macaca. Aqui ficam as apresentações feitas pela própria ZdB:

Zu
Quando Weasel Walter começou os seus Flying Luttenbachers, os cruzamentos entre o rock - e o punk hardcore no particular - e o free jazz eram pouquíssimos, se é que não eram nenhuns. Estabelecendo formações várias com dezenas de músicos, os Walter foi destruindo barreiras e procurando sinergias de conhecimento, para obter aglutinações suficientes de modo a obter novos modos de expressão musical.
Os Zu, trio italiano, terão sido dos primeiros cidadãos inspirados pela obra de Walter (e de tantos outros, mas a linha é mais directa por aí) ao ponto de fazer algo com essa herança. Durante anos fizeram (na volta ainda fazem) o circuito squatter punk, a tocar em tudo quanto é pardieiro com cães, pulgas e tinto de pacote. Da sua costela hc/sxe herdaram o músculo, o ruído, a energia e a estrilhagem. Com as bases jazzísticas, herdaram a sofisticação e pureza de comunicação. Ou seja, a pica dos Black Flag, e o INCÊNDIO de Albert Ayler, com muito suor e rebentamentos metafísicos em convivência.
Depos de 'Igneo', o seu segundo álbum - que foi o primeiro momento discográfico que circulou um pouco mais fora do seu pequeno circuito à época do início da década presente -, contavam já com colaborações de luminários do jazz moderno contemporâneo, com Ken Vandermark, Fred Lonberg-Holm ou Jeb Bishop. Discos foram também editados, nos anos que passaram entretanto, com gente tão diversa quanto o freaky erudito do Eugene Chadbourne, como com o géniozinho das electrónicas Nobukazu Takemura, para nem falar de numerosas colaborações ao vivo com uma panóplia extremamente variada, esteticamente, de músicos.
O seu mais recente registo, 'The Way of the Animal Powers' com o supramencionado Lonberg-Holm a ajudar no violoncelo, é mais um atestado da ordem cataclísmica da vertiginosa bateria de Jacopo Battaglia na bateria, do imenso pulsar destrutivo de Massimo Pupillo em baixo eléctrico, e da berraria virtuosa do sax alto e barítono de Luca T. Mai. Segunda visita a Portugal, depois do motim que criaram no seu concerto na ZDB em 2004.

Tropa Macaca
Figuras maiores da experimentação e novas músicas livres portuguesas, o duo tirsense de Joana da Conceição e André Abel arranca para o seu primeiro concerto em Lisboa deste ano, como sempre a cada dia que passa, com trabalho ainda mais brilhante, ainda mais único.
Num 2007 que viu o lançamento do seu primeiro LP, 'Marfim', pela Ruby Red, ser celebrado de forma discreta em Portugal, mas com brio e efusão por alguns dos maiores gurus do underground contemporâneo - caso de Tom Lax, dono da Siltbreeze, que os indicou nada fornada do melhor que se fez no ano transacto, ou do director da fundamental estação de rádio novaiorquina WFMU, Brian Turner, que os colocou no seu top 10 para a mítica lista do Village Voice, the Pazz and Jop poll -, 2008 afigura-se um ano de crescente trabalho, com uma nova edição em vinil já programada para a italiana Qbico, das grandes casas da vanguarda mundial dos dias de hoje.
Trilhando caminho por um não-género inclassificável, os Tropa Macaca funcionam em regime de improvisação. A maquinaria e a guitarra têm largo conhecimento da expressão freeform, propriedade sobre a história do beat electrónico (o house primitivo dos anos 80 revisto à luz de músicas hipnóticas várias, tanto roots com vanguardistas), num voo circular, repetitivo, de saturação e perfuração em direcção à luz do centro da terra, das coisas, das situações. Não fiquem, por amor de deus, à espera que venha o underground mundial todo dizer bem deles para começarem a prestar atenção a alguma da mais criativa música que se vai fazendo por aí.

O Sonho

Quando era puto sonhava ser músico e chegar à capa da Rolling Stone. Na era digital tudo é possível:


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05 fevereiro 2008

The Charlatans @ Aula Magna: Anos 90 bem medidos

Tim Burgess e seus pares não desmoralizaram com o pouco público que respondeu à chamada da estreia dos Charlatans no nosso país, e apesar das muitas cadeiras vazias na Aula Magna a banda partiu para um concerto bem conseguido com momentos entusiasmante quando evocou os êxitos dos anos 90, e deixando pistas para o tal novo disco a sair brevemente que vai ter distribuição livre na internet.

Quem acaba um concerto de forma absolutamente épica ao som de um fabuloso instrumental chamado »Sproston Green», tema do álbum de estreia «Some Friendly» de 1990, merece, pelo menos, uma palavra elogiosa.
Mas a verdade é que até houve outros momentos dignos de registo para trás. O vocalista Tim Burgess gostou da recepção que teve, e da reacção da plateia às suas canções mais emblemáticas, vendo-se muitos fãs a trocar o conforto das cadeiras por danças frenéticas de pé, embora meticulosamente controlada pelos sempre zelosos seguranças(?) da Aula Magna.

A verdade é que as interpretações, bem conseguidas diga-se, de temas como «North Country Boy», «The Only One I Know», aquelas teclas são irresistíveis, «Love Is The Key» ou «You're So Pretty - We're So Pretty» conseguiram empolgar os fãs que responderam à altura.
Claro que nas canções a serem editadas no novo disco, e mesmo nas mais recentes da carreira dos Charlatans o ambiente era morno, mas valeu pela recordação dos singles que deviam ter sido apresentados por cá há dez anos.
Parece que o lema mais vale tarde que nunca funcionou também para Burgess que mostrou vontade de regressar.

in disco digital

Vídeo Charlatans na Aula Magna ( IOL Vídeos)

Cá Te Esperamos , Alicia

Alicia Keys foi a grande atracção do maior evento desportivo americano, o Super Bowl. A cantora já tem regresso marcado a Lisboa e aqui deixo a passagem dela pelo grande jogo de futebol americano:

04 fevereiro 2008

Charlatans Hoje em Lisboa

Os Charlatans vão tocar hoje na Aula Magna evocando os bons velhos tempos dos anos 90 em que assumiram a herança de Madchester acumulada por Happy Mondays, ou Stone Roses.
A banda de Tim Burguess apesar de uma discografia algo irregular conseguiu manter a actividade até hoje, e já se chega à linha da frente em 2008 anunciando que o novo disco a sair brevemente irá estar disponível sem custos no site da rádio inglesa XFM seguindo a estratégia dos Radiohead.

O amigo Pedro Figueiredo falou com eles numa entrevista publicado no Disco Digital:
Tim Burguess, vocalista dos The Charlatans, antecipou ao Disco Digital a estreia dos britânicos em solo luso, para além de ter desvendado algumas das opções por detrás da divulgação do próximo registo de originais da banda, «You Cross My Path».


Os The Charlatans são dos poucos sobreviventes de uma facção pop/indie britânica que viu apogeu mediático em nomes como Blur e Oasis e picos criativos nos Pulp ou nos Suede. De todos estes nomes, contudo, poucos dão sinais de vida nos dias de hoje. Os The Charlatans são, portanto, bravos resistentes de um pelotão cada vez mais desintegrado.

«Já vivemos muitas coisas enquanto banda. Eu neste momento estou a viver em Los Angeles, distante do resto da banda. Mas continuamos a fazer todo o sentido, para mim esta é uma altura excelente para se estar nos The Charlatans. Já estamos quase com dez discos de originais, e temos uma base muito sólida de fãs que tem sido um dos maiores segredos para continuarmos a editar regularmente. Falou-se muito realmente da pop inglesa na década de 90, mas acho que hoje em dia se continuam a fazer coisas excelentes no Reino Unido. De momento ando completamente viciado nos The Horrors, por exemplo ».

entrevista completa em Disco Digital.
Para recordar até mais logo fica aqui um best of dos Charlatans.

Australian Pink Floyd@ Aula Magna: É Carnaval, Ninguém Leva a Mal

Uma banda australiana mascarou-se de Pink Floyd, com efeitos visuais e tudo, e mais de um milhar de fãs do lendário grupo resolveu entrar no espírito carnavalesco e encheu a Aula Magna para ouvir, cantar, e aplaudir convictamente o projecto que interpreta algumas das músicas mais conhecidas do planeta.

Ou então esqueçamos a época carnavalesca e interpretemos esta enchente entusiástica para concluirmos que em última análise a música é que conta. A música só por si tem muita força, tem a enorme capacidade de nos fazer sonhar, de fecharmos os olhos e fazer de conta que aquelas canções estão a ser tocadas pelos seus criadores.
Claro que é preciso uma boa dose de predisposição para se viver com entusiasmo esta aventura de mais de duas horas, com intervalo pelo meio ao bom estilo dos musicais do La Féria.

A execução musical é exemplar, a banda consegue recriar bem as canções de «The Wall» e «Dark Side of the Moon». A evocação de imagens retiradas do filme «The Wall» na tela gigante que faz de cenário ajudam a criar o ambiente e a centrar o olhar que só é desviado para o belo trio feminino que faz as vozes de apoio, e dançam sincronizadamente com gestos de braços ao estilo mais clássico.

O segredo destes australianos é não se levarem demasiado a sério, e só isso explica que o tal coro feminino seja dispensado no essencial refrão de «Money». Os rapazes já andam nisto há mais de 20 anos, e até são reconhecidos por Guilmour como veículo importante da mensagem musical dos Pink Floyd. Cumprem bem o seu papel. Impressionante é ver a reacção da plateia que vai reagindo como se ali estivessem Guilmour, Nick Manson, e Richard Wright... Já nem falo em Roger Waters no mesmo palco.

Percebe-se que dê para matar saudades de uma banda que pode ser a mais importante da nossa vida, mas aqueles momentos não chegam aos calcanhares da memória que temos dos concertos de Alvalade há mais de dez anos. Não era caso para se pedirem músicas nos intervalos silenciosos, e para se exigir um encore daquela maneira histérica.

De qualquer maneira o povo é que sabe, e se recebe assim uns australianos numa espécie de Chuva de Estrelas em domingo à noite dedicado aos Pink Floyd é porque já aprovou os Queen sem Freddie Mercury, ou os Doors sem Morrison, ou encheu o Pavilhão Atlântico para um musical dos .. Abba. O povo à saída da Aula Magna comentava que «isto merecia era um Pavilhão Atlântico...», sendo que «isto» foi o musical a que tinha acabado de assistir. E se o povo aprova... Mesmo porque já diz o provérbio: é carnaval ninguém leva mal!

in disco digital

Fado da saudade Premiado Com Goya

Está de parabéns Carlos do Carmo e o fado português.
A canção "Fado da saudade", de Carlos do Carmo e Fernando Pinto do Amaral, venceu hoje o prémio Goya para Melhor Canção Original na 22ª edição dos prémio Goya, a decorrer no Palácio dos Congressos, em Madrid. Os prémios Goya são o equivalente aos Óscares para o cinema espanhol. O filme Fados, de Carlos Saura, foi falado aqui.

Novas da Naifa

O projecto Naifa apresenta datas para uma nova digressão nacional:
Uma inocente inclinação para o mal:
ABRIL
Coimbra, 3 e 4
Horta, 5
Guarda, 11
Tondela, 12
Lisboa, 18 e 19
Sesimbra, 24
Portalegre, 26

MAIO
Santarém, 3
Àgueda, 9
Setúbal, 10
Moita, 16
Montemor-o-Novo, 17
Loulé, 23
Aveiro, 30
Braga, 31

03 fevereiro 2008

Beirut em Sines

Ainda no post abaixo eu falava de um dos elementos de Beirut Band e nem de propósito aí está a confirmação de Beirut no próximo Festival de Sines!
Aqui fica a recordação de "Elephant Gun":

Alaska In Winter - Dance Party In The Balkans



Um belo disco para se divulgar num domingo chuvoso de inverno como o de hoje. Este é um trabalhado editado no ano passado e que merece toda a atenção de quem se interessa por fusões electrónicas e melódicas.
Desvendando o nome Alaska In Winter chega-se a Brandom Bethancourt,estudante de arte de 22 anos que passou um semestre inteiro no Alaska, isolado, e aproveitou para ir gravando música no seu espaço isolado. Depois regressou para os Estados Unidos, Novo México, sua terra natal, e juntou-se a Zach Condom, do projecto Beirut, Heather Trost, dos A Hack And A Hacksaw e Rosina Roybal, que toca na banda de Kanye West.
Aqui encontra-se a mistura entre referências de sonoridades do médio oriente com orquestras melódias electrónicas. Tudo muito instrumental e cativante à alma.
Oiçam em Alaska In Winter

02 fevereiro 2008

Apostas 08 - Vampire Weekend


Grande aposta para 2008, o som dos Vampire Weekend já conquistou as mentes mais atentas, e exigentes, de Nova Iorque.
Estamos a falar de um quarteto dos arredores da grande cidade americana, e que assumem a herança deixada pela fase pop art simbolizada em Andy Warhol.
Mas os Vampire Weekend vão mais longe fazem o com que aquele som pós punk, new wave, conviva alegremente com as raízes africanas mais ritmadas, e piscadelas de olho ao reggae. Um encontro curioso ( e a alma de Paul Simon-fase-Graceland anda por aqui) que fez com que o seu disco ande no top de vendas de lojas respeitáveis com a Other Music!
É fácil ter contacto imediato com as 4 músicas que fazem o EP e que estão no myspace da banda. O disco já pode ser encontrado por aqui.

01 fevereiro 2008

Nos Próximos Tempos Quero Ver:

Mari Boine
Spoon
Michael Gira
Mayra Andrade
Mark Knopfler
The Cure
Caribou
Patrick Watson
Portishead
Alicia Keys + Patrice
James Cotton Blues Band
Nick Cave & The Bad Seeds
The Black Lips
Mão Morta
José Gonzáles
Einstürzende Neubauten
Animal Collective