07 julho 2006

Kudu - Death of Party


Tal como já tinha destacado há mais de um mês, o projecto Kudu ameaça ser uma das mais bem sucedidas estreias do ano. Amanhã vão estar em Lisboa no Festival Hype@Tejo a apresentar temas do seu disco. Boa altura para partilhar com os leitores do blog o texto que escrevi para a Mondo Bizarre:

O nome é engraçado e ameaça ser um dos projectos mais badalados do ano. Os Kudu são uma banda que concentram atenções na dupla formada por Deantoni Parks (baterista), e Sylvia Gordon (vocalista, e baixista).

A história é simples e conta-se em poucas palavras, os Kudu apareceram a tocar regularmente durante o último ano no mesmo clube onde Norah Jones e Brazilian Girls foram descobertos, em Brooklyn, Nova Iorque.

Com um som muito estimulante que contempla a electrónica dançante, letras interessantes, e uma performance muito convincente em palco, foram angariando cada vez mais admiradores. Algures entre o humor dos Dee-Lite, o groove das ESG, ou a atitude dos Creature, o som dos Kudu é algo de fresco e interessante na área da música de dança, e da pop.

A palavra entre os fãs foi se espalhando, e é sem surpresa que temas dos Kudu comecem a ser ouvidos um pouco por todo o lado entre os ouvintes mais atentos, criando um hype mesmo antes do disco sair.

Em “Death of the Party” há muito para descobrir e dançar, e confirma-se que o barulho à volta dele é justificado. Logo o tema de abertura é candidato a single do ano, “Hot Lava” tem um balanço irresistível, com batidas certeiras a suportarem a voz de Sylvia Gordon. Aliás, a vocalista é o grande trunfo dos Kudu, com um registo a fazer lembrar Siouxsie Sioux, e com uma presença notável em todo o disco. O resto vem da frenética bateria de Parks, e das muralhas de teclas que sustentam temas apontados à pista de dança como “Suite Life”, “Bar Star” ou “Magic Touch”.

Os Kudu são uma das novidades mais promissoras deste ano, e “Death of the Party” tem tudo para ser um disco marcante.

Nota 7/10